terça-feira, 10 de junho de 2014

Ligeiramente Casados, Mary Balogh - Opinião

Sinopse: Como todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogante. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado - e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas.

Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e ferozmente independente e não quer a sua proteção. O que, inesperadamente, desperta nele sentimentos há muito reprimidos. A sua oportunidade de os pôr em prática surge quando um parente cruel ameaça expulsar Eve de sua própria casa. Aidan faz-lhe então uma proposta irrecusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano.

E agora, enquanto toda a alta sociedade londrina observa a nova Lady Aidan Bedwyn, o inesperado acontece: com um toque mais ousado, um abraço mais escaldante, uma troca de olhares mais intensa, o "casamento de conveniência" de Aidan e Eve está prestes a transformar-se em algo ligeiramente diferente...

Opinião: Li os dois livros que são uma espécie de prequela desta saga dos irmão Bedwin e, apesar de ter gostado de ambos, o que conheci dos Bedwin no livro "Um Verão Inesquecível" não me fez augurar nada de bom para este livro já que os Bedwin se mostraram tão altivos que eu só pensava que dificilmente iria gostar da saga... mas claro Mary Balogh surpreendeu-me e começou a saga com um irmão que nem sequer estava em casa.

Este livro conta não só a história de Aidan e Eve mas ajuda-nos também a perceber algumas atitudes dos Bedwin quando Kit e Lauren foram convidá-los pessoalmente para o casamento. Não desculpa a forma como os Bedwin se comportaram mas ajuda a perceber o porquê de serem assim...

Voltando ao livro, Aindan é o cavaleiro andante que todas as mulheres sonham... menos uma mulher que sempre cuidou de si e que estava habituada a olhar por todas as pessoas a seu cargo, desde os rendeiros às pessoas que trabalhavam na sua casa... mas o pai desejava para ela um casamento rico e até com o testamento arranjou forma de levar a sua avante, caso contrário Eve perderia a sua casa.

Aidan é também um homem frio, forjado por um pai distante e por anos passados na guerra. Já Eve é uma mulher carinhosa, que dá oportunidades a quem é visto como estando à margem da sociedade e que até acolhe duas crianças com quem não tem qualquer parentesco e que passam a ser para si como se fossem seus filhos. Para ajudar Eve, que se vê encurralada, Aidan abandona os sonhos de ter uma mulher que o seguisse na sua carreira e casa com ela mas ambos querem que o casamento não passe de um contrato para permitir a Eve ser protegida como o irmão queria. Assim, Aidan voltará para a guerra e Eve continuará na sua casa até... o primogénito Bedwin descobrir este casamento.

Aqui sucedem-se os eventos mais estranhos desde o irmão Bedwin mais velho quase arrastar Eve para Londres para ser apresentada à sociedade, as noites de amor que não parecem passar apenas de sexo, a fuga de Londres para recuperar as crianças e o final... irão cada um para seu lado como inicialmente estava previsto? Irá o amor conseguir ultrapassar o facto de Aidan voltar para a guerra? Ou será que as itenções dele afinal serão outras?

Um bom livro de Mary Balogh, que me surpreendeu pela positiva e que provoca a discussão em torno de temas como adopção ou trabalho para pessoas menos capazes.
4*
Outros títulos desta saga:
"Uma Noite de Amor" (Saga Bedwin 0.1)
"Um Verão Inesquecível" (Saga Bedwin 0.2)

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